quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Documentário mostra envolvimento da Igreja Católica com tráfico de bebês na Espanha


Um documentário que será exibido pela rede britânica BBC mostrará o envolvimento da Igreja Católica em uma história de tráfico de bebês na Espanha, que começou durante a ditadura do General Franco nos anos 60 até o início dos anos 90. Segundo o documentário “This World: babies stolen from Spain (Este Mundo: bebês roubados da Espanha), as crianças eram traficadas por uma rede secreta que envolvia médicos, enfermeiros, padres e freiras.
Agora, um movimento que reúne centenas de famílias luta para que o governo faça uma investigação sobre o caso. Na época, mães jovens e muitas vezes solteiras eram informadas que seus bebês haviam morrido durante o parto, e eram impedidas de assistir ao enterro. Hoje, após levantamentos iniciais, sabe-se que os bebês eram vendidos a famílias que não podiam ter filhos, mas tinham condição financeira melhor, e aos olhos da Igreja Católica, seriam uma família melhor para essas crianças.
“Essa situação é incrivelmente triste para milhares de pessoas. Agora há homens e mulheres em toda a Espanha, cujas vidas foram viradas de cabeça para baixo, pois descobriram que os seus pais as compraram. Sem falar nas mães que estão descobrindo que seus filhos estão vivos e foram criados por outra pessoa durante todo esse tempo”, afirmou a repórter Katya Adler, que produziu o documentário.
A rede de tráfico funcionava com documentos oficiais que eram feitos para encobrir a origem dos bebês, e nesses documentos, constavam os nomes dos pais adotivos, como sendo pais biológicos.Há porém a possibilidade de pais que receberam crianças para adoção sem saber que elas haviam sido roubadas.
Alguns pesquisadores acreditam que o número de casos alcance um total de 15% das adoções que aconteceram entre 1960 e 1990. Durante o regime militar do General Franco, a Igreja Católica possuía grande influência nos serviços sociais, incluindo maternidades e orfanatos. Somente em 1987, anos após a queda da ditadura, o governo espanhol passou a ter registros sobre os processos de adoção no país.
Graças a um pai adotivo que antes de morrer, confessou a seu filho que o tinha comprado quando ele ainda era bebê de um Padre da região de Zaragoza, no norte da Espanha, o caso veio à tona. O pai de Juan Luis Moreno, contou também ao filho que tinha sido acompanhado por outro casal que também ia comprar um bebê do Padre. Essa segunda família criou o bebê que recebeu o nome de Antonio Barroso.
Na época, o pai de Juan afirmou que havia pago o valor de 200 mil pesetas, uma enorme quantia na época, suficiente para comprar um apartamento. Antonio Barroso conta que seus pais pagaram o valor em prestações: “meus pais pagaram em parcelas ao longo de 10 anos, porque não tinha dinheiro suficiente”.
A partir da confissão do Pai de Juan Luis, alguns testes de DNA foram feitos e comprovaram que os pais de criação de Antonio não eram os pais biológicos. Uma freira de Zaragoza admitiu que Antonio havia sido vendido e o caso tornou-se famoso em toda a Espanha, fazendo com que centenas de mães que acreditavam que seus filhos haviam morrido durante o parto, cobrassem uma investigação do governo espanhol.
O documentário mostra ainda uma mãe que investigou o paradeiro de seu filho. Manoli Pagador levantou documentos e descobriu que seu filho, hoje com 40 anos, havia sido criado no Estado do Texas, nos Estados Unidos, e chama-se Randy Ryder. Em outros casos mostrados pelo documentário, algumas sepulturas foram abertas e descobriu-se que os ossos no túmulo pertenciam a animais ou a adultos. A Igreja Católica escolheu não se pronunciar sobre o caso.
Fonte: Gospel+

Estudo aponta que pastores são solitários e desanimados, mas sentem-se privilegiados



Estudo aponta que pastores são solitários e desanimados, mas sentem-se privilegiados
Uma pesquisa divulgada recentemente pelo instituto de pesquisas “Lifeway Research” identificou que Pastores são propensos a sentirem desânimo e solidão, apesar de sentirem-se privilegiados por exercerem a função.
A pesquisa foi realizada com 1000 pastores nos Estados Unidos, e 55% dos entrevistados afirmaram que exercer a função de pastor às vezes é solitário e desanimador. Porém, a pesquisa identificou que mesmo os desanimados, não abririam mão do pastorado: 98% dos entrevistados acreditam serem privilegiados por poderem exercer seus ministérios, contra 0,5% que não se sentem privilegiados.
Segundo o site “The Christian Post”, o vice-presidente do instituto LifeWay, Ed Stetzer afirmou que “há desânimo e solidão, mas quando 98% concordam que é um privilégio ser um pastor, nós também sabemos que há uma grande honra ser um pastor. Muitas estatísticas falam de pastores que se sentem miseráveis e infelizes, mas na verdade não é isso que vemos quando perguntamos a eles”.
O relatório da pesquisa, segundo colaboradores do instituto, aponta que os pastores de igrejas maiores são os mais propensos a se sentirem solitários e desanimados. “Ironicamente, pastores de igrejas maiores são mais solitários. Daqueles em congregações com frequência média de 250 membros ou mais, 17% discordam que o ministério pastoral às vezes o faça se sentir solitário. Em comparação, 32% dos pastores que lideram igrejas que possuem entre 0-49 membros discordam de sentirem-se sós”.
A idade parece influenciar bastante nesse sentimento. Segundo o Lifeway, os pastores com mais de 65 anos são os que menos se desanimam. 30% dos pastores com 65 anos ou mais afirmam que dificilmente se desanimam com o ministério, enquanto que apenas 19% dos pastores com idades entre 55-64 pensem dessa forma. Quanto mais novo o Pastor, maior a chance de estar desanimado, pois 13% dos entrevistados com idades entre 45-54 e 11% com idades entre 18-44 afirmaram que dificilmente se desanimariam.
O estudo aponta ainda que os mais velhos também são os que menos sentem-se só por causa do ministério. Segundo o relatório, 39% dos pastores com mais de 65 anos discordam que a opção por ser pastor o tenha feito mais solitário. O número cai para 29% dos entrevistados com quando a faixa etária cai para entre 55 e 64 anos, e despenca para 21% entre os pastores com idades entre 45 e 54 anos e 19% para os pastores com idades entre 18 e 44.
Stetzer afirma que o desânimo e solidão podem ser resultado de frustrações. Segundo ele, “líderes e voluntários são influenciados por uma mentalidade consumista cristã, e ferem todos os envolvidos. Os pastores precisam de menos clientes e muito mais colaboradores”. Stetzer afirma ainda que apesar de felizes por serem pastores, os ministros notam que exercer o pastorado tem um custo alto: “Pastores se sentem privilegiados, mas claramente a realidade do serviço constante pode cobrar caro. Há desânimo e solidão no ministério. Parece que quanto maior a igreja mais presente a solidão”.
A maioria dos pastores afirmou não enxergar que suas escolhas tenham efeitos negativos sobre suas famílias. Stetzer, que também foi Pastor, afirma que apesar da exposição, os efeitos positivos são maiores: “O pastorado pode ser estressante para uma família, mas ao contrário de algumas estatísticas, a maioria dos pastores não acredita que ser um pastor tem prejudicado a sua família. Pastoreio é difícil, e vida familiar é um aquário, mas exagerar o desafio e os perigos de pastorear pode desencorajar os pastores e criar uma expectativa de interrupção da família – levando a esse problema”.
Sobre a solidão, Stetzer afirma que é importante conservar as amizades: “Relacionamentos são importantes e parece que os pastores valorizam aquelas amizades – particularmente à medida que envelhecem. Pastores mais velhos e pastores mais jovens com sabedoria, que desenvolveram amizades mais próximas dentro de sua igreja, são menos propensos a serem desencorajados ou solitários. Esta combinação de trabalho espelha estudos que têm mostrado que mais amizades no trabalho correspondem com maior satisfação com o trabalho e com a vida de uma pessoa”.
Fonte: Gospel+

Uma história sobre o que é o verdadeiro amor.




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Um professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento. Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.

O mestre disse que respeitava sua opinião mas lhes contou a seguinte história:

Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarte. Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.

Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.

Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.

Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:

— Meus filhos, foram 55 bons anos...

Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.

Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:

— Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros...

Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que?

Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso.

Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim...

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: 'Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.

E, por fim, o professor concluiu: Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar. Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam. O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, dia-a-dia e por todos os dias. O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe...

Fonte: http://www.icrvb.com/

O Menino e a Garçonete



Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de dez anos
entrou numa lanchonete e sentou-se a uma mesa.
Uma garçonete colocou um copo de água na frente dele.
- Quanto custa um sundae? – perguntou.
- Cinqüenta centavos, respondeu a garçonete.
O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las.
- Bem, quanto custa o sorvete simples? Perguntou outra vez.
Nessa altura, mais pessoas estavam esperando por uma mesa.
A garçonete foi se irritando.
De maneira brusca, ela respondeu:
- Trinta e cinco centavos.
O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse:
- Eu vou querer, então, o sorvete simples.
Depressa, a moça trouxe o sorvete simples e a conta. Colocou na mesa e saiu.
O menino acabou o sorvete, pagou a conta no caixa e foi embora.
Quando a garçonete voltou e começou a limpar a mesa, não pôde deixar de chorar.
Ali, do lado do prato, havia duas moedas de cinco centavos e cinco moedas de um centavo.
Ou seja, o menino não pôde pedir o sundae porque ele queria que sobrasse a gorjeta da
garçonete.
Ser grato aos que nos servem é um dever, tanto quanto servir com alegria.
Quem serve, deve mostrar gratidão pela oportunidade do trabalho.

(Autor Desconhecido)
Quem é servido deve demonstrar
a gratidão pelo serviço do outro, de que necessita.
Em todo lugar, sempre dependemos uns dos outros.
 

Uma Troca Insana Mateus 27:26

  Uma Troca Insana   Mateus 27:26 Então soltou-lhes Barrabás, e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.   I...